Na noite da última sexta-feira (8), foi realizada a cerimônia da edição 2025 do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça. Realizado pelo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça, a 23ª edição da premiação contou neste ano com algo muito especial: além do número recorde de inscrições em projetos, 420 ao todo, a comissão julgadora teve participação pelo segundo ano consecutivo da Rede Jornalistas Pretos, que submeteu desta vez 13 profissionais da comunicação e jornalismo racializado brasileiro para avaliar as 14 categorias da honraria.
O prêmio valoriza iniciativas de comunicação pública produzidas por órgãos do Sistema de Justiça, reconhecendo trabalhos que aproximam o direito jurídico ao cidadão, promovem inclusão e fortalecem a cidadania. A cerimônia ocorreu no fim da Conbrascom, evento de três dias que promove debates, painéis e conferências voltadas a política de comunicação e aprimoramento da justiça social. À cada ano, ela ocorre em cada estado diferente do país, com a edição 2025 sediada em São Luís, no Maranhão, entre os últimos dias 6 e 8 de agosto. Na cerimônia, a Rede JP foi representada por Renata Oliveira, que também esteve no júri e em edições anteriores (fotos ao fim da matéria).
Para os selecionados e, consequentemente, vencedores, cinco finalistas foram escolhidos para cada uma das 14 categorias. Dentre eles, foi organizada mais uma etapa, guiada por média ponderada de notas do júri, para se chegar ao vencedor.
Vencedores de cada categoria
Segue a lista de vencedores da premiação em cada categoria
• Artigo Acadêmico — Bruno de Castro Brito, da Defensoria Pública do Estado do Ceará, com o projeto “Frente Negra da Defensoria: Maior Viral Racial da História das DPs”.
• Comunicação Inclusiva — Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, com o projeto “Central de Intermediação em Libras – CIL”.
• Comunicação Interna — Tribunal de Justiça do Estado do Ceará com a iniciativa “Histórias da Gente da Justiça”.
• Fotografia — Defensoria Pública do Estado de Goiás com a série “Pop Rua”, de autoria de Gustavo Burns, Eduardo Ferreira, Amanda Costa e Talitha Nery.
• Mídia Audiovisual — Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins com a websérie Justiça Seja Feita.
• Mídia Digital — Defensoria Pública do Estado do Acre com a coleção “Cidadania e Direitos”.
• Mídia Social — Superior Tribunal de Justiça com o projeto “Direito ao Ponto: STJ no Dia do Consumidor”.
• Podcast e Rádio — Ministério Público de Minas Gerais com o podcast “Sobre Tons: Escute histórias importantes da luta contra o racismo”.
• Campanha Institucional — Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT) com a campanha “Racismo não: Somos 1 só time!”.
• Projeto Gráfico — Defensoria Pública do Estado do Ceará com o projeto “Amar Defensoria – Um Mar de Direitos”.
• Publicação Impressa Especial — Tribunal de Justiça do Estado do Ceará com o projeto “Conversa com uma pessoa muito especial: você”.
• Relacionamento com a Mídia — Tribunal de Justiça do Estado de Goiás com o projeto “Raízes Kalungas: Superando distâncias para dar voz às comunidades quilombolas”.
• Reportagem Escrita —Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT) venceu pelo projeto “Vozes Negras – É possível furar a bolha?”
• Vídeo Institucional — Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul venceu com o projeto “Usina Fotovoltaica do Judiciário de MS”.
Além das categorias tradicionais, o Tribunal de Justiça do Maranhão recebeu o Prêmio Cidade-Sede e o Prêmio Honorário homenageou o empresário Zildêni Falcão, referência no setor de comunicação. Ele preside o Grupo Zildêni Falcão, que administra veículos como a Jovem Pan São Luís e a TV São Luís.
Na categoria especial de Votação Popular, a vencedora foi a Defensoria Pública do Estado do Maranhão com o projeto Inclusão e “Acessibilidade: A Defs é o seu lugar” e o Superior Tribunal de Justiça foi o grande vencedor da noite, levando a categoria Grande Prêmio com o projeto “Direito ao Ponto: STJ no Dia do Consumidor”.
Galeria de fotos
Todas as fotos por Equipe/Divulgação e Vinícius Sodré.







