O curso “Diversidade, Inclusão e Novos Formatos no Jornalismo Pós-Cultura Digital” foi concebido com o objetivo de aprofundar a compreensão dos alunos sobre a importância desses temas no contexto atual. Ao longo do curso, os alunos tiveram contato com uma combinação de experiências práticas e teóricas, que enriqueceram suas percepções sobre como o jornalismo pode promover diversidade e inclusão, ao mesmo tempo em que explora novos formatos trazidos pela cultura digital.
O trabalho avaliativo deste curso foi uma oportunidade para os alunos aplicarem esses conhecimentos de maneira criativa e prática. Além disso, esse processo de avaliação incentivou a reflexão crítica sobre o papel do jornalismo na construção de uma sociedade mais diversa e inclusiva. O curso proporcionou a troca de perspectivas entre professores do Brasil e dos Estados Unidos, permitindo uma abordagem global que enriqueceu a compreensão dos desafios e inovações no jornalismo contemporâneo.
Os trabalhos aqui apresentados representam a síntese desses aprendizados, destacando a importância de se preparar futuros jornalistas capazes de atuar de forma responsável e inovadora em um mundo cada vez mais digital e diverso.
Como parte de registro do encerramento do curso Diversidade e Inclusão no Jornalismo Pós-Cultura Digital, que promovemos junto à escola de comunicação da UFRJ entre março e julho de 2024, comunicamos está no ar em nosso CANAL DO YOUTUBE o documentário “Por Trás do Cronograma”.
O doc, de 40 minutos, coletou entrevistas com alunos, professores e parte da equipe do curso falando sobre o curso, os temas apresentados e experiências adquiridas nestes quatro meses. Além disso, falamos um pouco sobre como surgiu a ideia da iniciativa e fotos exclusivas dos encontros feitos. Incluindo a participação de ilustres nomes como Marcelle Chagas, Luciana Barreto, Valéria Lapa, Sandra Roza, Paola Ferreira, entre muitos outros.
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Um dos grupos formados por alunos na conclusão do curso consistiu de um projeto que envolveu a coleta de um levantamento a respeito de um tema importante: o consumo de influenciadores digitais pela sociedade jovem atual, a geração Z. Além de traçar um paralelo entre os mais “seguidos” e admirados, a pesquisa refletiu, com embasamentos teóricos, a importância da representatividade e diversidade em um meio tão segmentado da comunicação, algo embasado pelos dados amostrais compilados.
Eles, que diretamente mostram a disparidade de penetração em influência de criadores negros em relação à criadores brancos, trazem um debate sobre como a chamada comunicação “acessível”, defendida por muitos como norteada pelo universo dos influencers, não é tão acessível assim.
O trabalho foi feito pelos alunos Alice Bastos, Ane Caroline de Oliveira Eduardo, Bernadete Wilhelm, Cintia Araium, Carolina Oliveira da Rocha, Júlia Gracioli, Krishna Rodrigues, Lis Lemes de Souza, Luis Felipe Véras Paulino, Naturrelle Maria Amorim da Silva, Gustavo Silva Capaci de Araujo, Mariana Diegues, José Guilherme Soares da Silva, Izabelly Cristine Nunes Reimol e Thais Chaves Alves.
O seguinte grupo idealizou um site, que abordará um conjunto de temáticas sob linha editorial de comunicação crítica e o jornalismo analítico abrangendo tópicos ligados à diversidade comunicativa, os impactos dela na sociedade e barreiras enfrentadas dia a dia nos noticiários, mídias e entrevistas com especialistas e teóricos. Diversas angulações foram fornecidas no planejado projeto: direitos humanos, saúde, segurança, etc no endereço, intitulado “Diversidade no
Jornalismo – Comunicando e questionando!”
O trabalho foi produzido pelos alunos Ana Lúcia Calixto, Ana Paula Gonçalves, Carlos Monteiro, Esther Moraes,Genira Chagas Correia, Humberto Baltar, Isabel Sousa, Matheus Convençal, Matheus Tupina, Mônica Lima Rocha e Vivian Campos.
Este grupo produziu uma reportagem, em vídeo, retratando o impacto do racismo ambiental nas grandes e pequenas cidades ao longo do país. Em um formato sucinto mas extremamente didático, os integrantes realizaram entrevistas com pessoas atingidas e com uma analista / especialista direta do tema.
Alunos: Ana Carolina Cirullo, Andressa de Carvalho Coutinho, Ane Caroline, Arthur Salomão, Daniel Lucas, Fabia Conrado, Eridan Lengruber, Ingrid de Lima, Izabel Morais, Karla Santos, Letícia Nicolau da Silva, Liseane Morosini, Luiza Gonçalves, Matheus Martins, Sabrina Arantes, Taiana Maier e Tainá Moraes.
O grupo apresentou um podcast, de entrevista curta, abordando os impactos do racismo algorítmico na sociedade e comunicação. Além de traçar temporalmente uma linha temporal do seu desenvolvimento e efeitos, é produzida pelo coletivo de alunos, que entrevistou analistas sobre o tema, reflexão e uma linha ideológica temporal e conceitual sobre os papéis da tecnologia em nosso mundo e barreiras que devem ser impostas via regulamentação e refletidas civilmente.
O grupo é formado por Ana Carolina Malafaia do Nascimento, Anny Kessy de Souza, Filipe Bispo Barbosa, Matheus Gomes de Oliveira Alves, Nayara Mazzei Villardo Estrela, Saara Lacerda de Paiva, Simone Cunha e Tamara Demuner.
Editado, produzido e redigido por Camilla Sales, o ensaio-reportagem, arregimentado em um estilo de reportagem permite uma montagem mais autoral e desconstruída, aborda como o jornalismo de televisão dito nacional é, na verdade, focado em uma ótica e personalização sudestina em representação e estética. Em distintos níveis e angulações.
Consequentemente, com tal prioridade, o Nordeste é sub-representado e, muitas vezes, é retratado de forma estereotipificada nesse jornalismo de maior alcance.
O grupo abaixo explicitado desenvolveu a proposta do instazine @juntasnopodio como novo formato jornalístico e ferramenta de promoção da diversidade e igualdade de gênero no futebol visa ampliar a visibilidade e discussão dos direitos das mulheres no esporte de forma dinâmica, simples e acessível.
Abrindo espaço para promover impacto social com ações paralelas, como o desenvolvimento de um workshop sobre diversidade e inclusão no jornalismo esportivo para rádios, emissoras de TV e universidades, a fim de construir novas abordagens
considerando na postura e discurso a interseccionalidade entre raça, classe e gênero, a iniciativa amalga a criação digital com o fazer analítico e jornalístico. Simultaneamente promovendo discussão à respeito da representatividade feminina, o conjunto de alunos desenvolveu cronograma e planejamento de postagens e ações de impulsionamento para a página.
O projeto foi conduzido e organizado pelos alunos:
Vitória Faria, Milene Loiza de Sousa, Maria Luiza Escobar, Isadora Santos, Isabella Soares de Souza Suk Chun, Carolina Fernandes de Sá Reis, Igor Serrano, Lola Ferreira, Taute Frederico e Millena Braz.
O coletivo de alunos aqui produziu um artigo, analítico, e pesquisa que envolve uma observação o jornalismo atual e a percepção da sociedade e receptividade da mesma perante o fazer jornalístico e o consumo comunicativo midiático tanto tradicional quanto alternativo, via mídias e redes.
Amalgando teorias, dados e análises de especialistas, o artigo visa traçar um panorama comportamental, profissional interno e de impacto no jornalismo e nos que diretamente são informados pelo mesmo.
O grupo é formado por Thiago de Souza Borges, Augusto Platini Menna Barreto Gomes, Danúbia dos Santos da Silva, Belkis Freitas da Rosa, Douglas da Silva Teixeira, Eugenio Augusto de Oliveira Brito, Vanessa Vera do Nascimento e Wallison Leandro de Gois.
A iniciativa ajambradas diz respeito a uma análise crítica da função que a comunicação acabou exercendo ao longo dos anos, produzindo uma hegemonia que corroborou não apenas com uma estruturação de poderio na mídia tradicional como da segurança pública e de seu papel. Em várias ordens isto fica nítido, contudo nesta há um fator patente: a de manutenção e criação de uma égide que favorece a morte, da população preta, nas periferias, por simplesmente existir.
O grupo é formado por Rayane Moura Ferreira dos Santos, Emily Santos da Cruz, Carlos Alberto de Oliveira, Carla dos Santos Menezes,Victória Evangelista da Silva, Bianca Souza Nazaré, Nina de Oliveira Juarez,Gabryele de Campos de Oliveira,
Adriana Araujo Baptista, José Arlindo de Oliveira Chacon, Carolina de Andrade Santos e
Simone Freire de Carvalho.
Paola Ferreira Rosa, aluna do curso e repórter da Folha de S.Paulo, apresentou como trabalho final a seguinte reportagem: “Folha testa pincéis de maquiagem com acessibilidade para pessoas com deficiência visual”.
Trata-se de uma matéria multimídia, em texto e vídeo, que se debruça sobre a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência no mercado de beleza e o lançamento de pincéis de maquiagem acessíveis do Grupo Boticário e de como a comunicação ganha ao promover e dar espaço a tais iniciativas.
O grupo a seguir desenvolveu, em vídeo, reportagem, com entrevista e excertos de coberturas, sobre o jornalismo policial. Traçando um prisma sobre críticas a esse modus operandi de jornalismo junto ao tópico da criminalização gratuita da população negra, a matéria traz de entrevistas com especialistas a uma reflexão sobre a paradoxal estruturação que a comunicação jornalística, livre em sua essência de almejar e procurar garantismo às demandas das populações, acaba corroborando para com égide do preconceito e da discriminação.
O grupo é formado por Isabela Frias Masi, Isabel Cristina Gomes da Silva, Johnson Oliveira do Nascimento, Keila Aparecida Bernardes,
Thais Montezano, Thayná Freitas Santana, Leonam Sodré, Lincoln Eduardo de Freitas e Silva e Millena Gabriele Góis.
Este grupo resolveu abordar o impacto do ódio nas redes e comunicação atual e de como o mesmo, parte de uma verticalização do protagonismo comunicativo, acaba corroborando pela falta de seriedade, garantia de direitos humanos e maturidade intelectual, além de outros tópicos, nas discussões que dizem diretamente respeito à população civil e a todos.
Grupo formado por Caio de Souza, Andressa Maria da Silva Nery, Lais Azevedo, Estefany Felix, Thaianne de Souza Santos e Silvano Silva.
Desenvolvido pela iniciativa própria “Boteco Jornalista”, produzida por Beatriz Mazzei, jornalista e estudante do curso, o episódio produzido como trabalho final trata sobre a importância da ética e sensibilidade no tato de noticiar, ter o relato jornalístico e trabalhar com fontes e a produção informativa no jornalismo, comunicação e nas frentes midiáticas. Sobretudo, em coberturas de conflitos, guerras e noticiários policiais.