Aos 19 anos, a jovem Elizabete Fernandes, de Teresina (PI), alcançou uma conquista inspiradora: foi aceita para estudar Jornalismo na Northwestern University in Qatar (NU-Q), uma das instituições mais prestigiadas dos Estados Unidos, com campus no Catar. Ela recebeu uma bolsa integral por mérito acadêmico, que cobre as mensalidades e moradia — mas ainda precisa de apoio financeiro, cerca de 40 mil reais, para cobrir despesas essenciais, como passagens aéreas, alimentação e transporte.
Em 2024, Elizabete foi selecionada para a mentoria gratuita BRASA Pré-Américas, que a apoiou durante o processo de candidatura para universidades americanas. Com ajuda da mentoria, ela conquistou a aprovação na Northwestern University, no Qatar. Para custear os gastos que a bolsa não cobre, a estudante lançou uma campanha de arrecadação, que pode ser acessada através deste link. A Rede de Jornalistas Pretos pela Diversidade na Comunicação (Rede JP) reconhece a importância desse projeto e já realizou sua doação para apoiar a jornada e através desta matéria, compartilha a história da jovem.
A caminhada até a bolsa
A trajetória da estudante é marcada por dedicação e preparo constante. Em 2021, Elizabete iniciou sua preparação para processos de candidatura a universidades no exterior. No ano seguinte, foi selecionada para o programa Jovens Embaixadores, representando o Piauí nos Estados Unidos. A experiência reforçou seu sonho de estudar fora e atuar na área de comunicação.
Em 2023, participou de um projeto de campo da Latin American Leadership Academy (LALA) e passou a integrar a comunidade de líderes da instituição, escrevendo exclusivamente histórias de outros jovens para o blog da LALA. Também no mesmo ano, criou o projeto Minhas Palavras, que começou como um portfólio pessoal e hoje se tornou um espaço para produção jornalística focada em cultura negra e no combate ao racismo.
Recentemente, veio a conquista da bolsa pela universidade. Embora feliz por mais um reconhecimento em sua carreira acadêmica, Elizabete tinha um desafio: como ter o suporte financeiro para a oportunidade? Daí surgiu a iniciativa da vaquinha online, que até o momento tem dado, segundo a estudante, não apenas um certo retorno como muitas mensagens de incentivo.

Sobre a conquista, Elizabete revelou a gratidão que tem e a importância da oportunidade.
“Esse resultado tem um significado imenso! Pessoalmente, é a chance de ter um futuro promissor, realizar antigos sonhos e ajudar a minha família. Com relação ao jornalismo, ser aceita em NU-Q é a certeza de que vou poder explorar a comunicação antirracista e o storytelling para dar voz e espaço a quem precisa. Eu acredito no jornalismo como uma plataforma de impacto social e, em Northwestern, eu serei capaz de explorar e seguir colocando isso em prática.”
O perfil da estudante nas redes pode ser acessado por aqui, junto a seu linktree. O acesso de contribuição pela vaquinha pode ser conhecido com mais detalhes por aqui.
No link, há um redirecionamento direto para qualquer valor de contribuição. Há também a opção de compartilhamento, que ajudará outros a também contribuírem e saberem do objetivo de Elizabete, que segue rumo ao sonho acadêmico.