A escritora e jornalista Larissa Carvalho anunciou a campanha de pré-venda de seu novo livro, “Relicário das coisas simples”. A obra, que pode ser garantida para compra através deste link, representa uma espécie de novo momento para a trajetória da cearense, já que o trabalho é voltado inteiramente para seu lado de poetisa.
Isto porque “Relicário” reúne, de acordo com a própria autora, uma compilação de poesias escritas ao longo de dez anos, 2014 até 2024, quando o livro foi finalizado. Para além das autorais, a obra incluirá poesias escritas e adaptadas de amigos seus, que segundo Carvalho, são “amigos convidados” do universo lírico transposto.
Ela revela que uma das inspirações para o projeto foi o trabalho de Clarice Lispector, sobretudo sua famosa frase: “Perdi muito tempo até aprender que não se guarda palavras, ou você as fala, as escreve, ou elas te sufocam.“. Justamente neste sentido, “Relicário” é uma reconciliação com a própria intimidade da escrita.
O novo livro de Larissa também vem acompanhado de uma revisitação ao seu primeiro: “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza”. Isto porque uma nova tiragem da obra está em andamento pela autora, que inclusive deseja levar ambos para a Bienal do Livro de 2025 e debater os temas apresentados em cada um.
“Mutuê” é um livro-reportagem” e traz relatos de seis pessoas – duas africanas, uma paulista e três cearenses – que tiveram suas cores e histórias feridas pelo racismo na capital alencarina no início da década de 2020.
A reserva, tanto dele quanto de “Relicário, pode ser feita através deste formulário, que inclui opções financeiras de aquisição cada, promoções e kits para adquirir ambas obras — “Relicário e “Mutuê” — com brindes e acessórios exclusivos, além de dedicatória da própria autora.
Sobre a autora

Jornalista graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor), Larissa Carvalho é fundadora, diretora executiva e editora-chefe do Site Negrê. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021). Foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Foi indicada ao Troféu Mulher Imprensa e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. Soma experiências internacionais na África do Sul, Angola, Argentina e Estados Unidos.