A Articulação pela Mídia Negra, que reúne importantes líderes da comunicação negra no Brasil, lançará, nesta próxima sexta (13), seu relatório de impacto em uma live exclusiva.
O evento contará com a presença de convidados como Samira de Castro, presidente da FENAJ, e renomados nomes da comunicação, como Fábio Soares (Cojira-SP), Kátia Brasil (Amazônia Real), Marcelle Chagas (Rede JP), Ronaldo Matos (Desenrola, Não me Enrola) e Valdice Gomes (Cojira-AL). A Articulação pela Mídia Negra, que reúne 55 veículos, empresas de comunicação, entidades e coletivos dedicados à produção e difusão de notícias, no encontro tratará do marco histórico da primeira ação de implantação da comunicação liderada por jornalistas negros e seu impacto na estrutura da mídia brasileira e trará da importância de articular esforços para fortalecer a representatividade e o protagonismo de jornalistas negros na mídia. Isso, claro, além do próprio relatório.
O levantamento demonstrará principais conquistas, desafios, pontos de dúvida e evolução sobre a atuação da comunicação racializada no país. Em seguida, uma espécie de “mesa redonda” incorporará visões acerca dos temas trazidos dos convidados.
Também serão incluídas perguntas do público, que pode receber o link da live — exclusiva — através de solicitação ao email fabbiosoares@gmail.com. Por lá, na aba “assunto” é válido inserir “Link da live Articulação”, para fácil identificação.
Com o objetivo central de fomentar políticas públicas que promovam a igualdade racial na mídia brasileira, o grupo de Articulação pela Mídia Negra tem desempenhado um papel crucial na ampliação da diversidade e representatividade nos meios de comunicação.
Entre suas pautas prioritárias estão: a criação de um fundo de fomento para mídias negras, apoiando veículos de comunicação populares e comunitários, e a implementação de cotas raciais na produção audiovisual e a alteração da Lei 4.117/1962 (Código Brasileiro de Telecomunicações) para garantir a inclusão da diversidade étnico-racial e de gênero na programação e no quadro de funcionários de empresas de rádio. Além disso, a revisão da distribuição de verbas publicitárias do governo, com maior inclusão de veículos gerenciados por negros, indígenas e quilombolas, também é um objetivo do conjunto.
Desde sua criação, o grupo tem mantido diálogo constante com o Governo Federal, formalizando 59 demandas que visam promover a representatividade e a equidade na mídia. O relatório, que será divulgado durante o evento, já é visto como um marco na luta pela democratização da mídia e a expectativa é que o documento sirva de referência para o desenvolvimento de políticas públicas que fortaleçam a democracia e criem um ecossistema informativo mais inclusivo e diverso no Brasil. Não percam a chance de participar dessa discussão essencial sobre os avanços e desafios da comunicação negra no Brasil.
Leave A Comment